As apresentações de Dilma, Mantega e Meirelles no Seminário Internacional de Desenvolvimento agradaram à platéia. Obviamente, Meirelles sofreu críticas por conta da taxa Selic. A mais dura partiu de Maria da Conceição Tavares, professora da UFRJ. “Nenhum país está mantendo taxas de juros absurdas. O que atrasa no Brasil é que temos duas nações: uma, amiga, a Petrobras; e um feudo inimigo, o Banco Central”, disse a professora no seminário patrocinado pelo Conselhão. Dilma, como sempre, fez uma defesa consistente do PAC, afirmando que o programa não deixará de contar com a expressiva participação do setor privado e de respeitar o federalismo (governos e prefeituras). Dilma deu uma pista de como o governo vai tratar a questão do pré-sal: estimulando o refino no Brasil para gerar atividade industrial local, em vez de exportar o óleo cru por medo do excesso de liquidez. A mensagem que mais agradou foi a de que o governo não vai interromper a ofertar crédito e desoneração tributária para manter a economia ativa.