Nos dois últimos anos que lhes restam, o presidente Lula indicará 22 novos diretores para nove agências reguladoras. Com o ato normativo aprovado na semana passada pela Comissão de Infraestrutura do Senado, essas indicações passarão por uma sabatina mais rigorosa.
A nova regra imposta pelo senador Collor, determina que alem do currículo, os indicados deverão apresentar declaração informando se têm parentes que exercem (ou exerceram) atividade pública ou privada vinculada à sua atividade profissional, com a discriminação dos referidos períodos.
Os candidatos aos cargos também deverão revelar se participam ou participaram, como sócio, proprietário ou gerente, de empresas ou entidades não-governamentais, com a discriminação dos referidos períodos. Além do aspecto processual, outro fator poderá dificultar a aprovação de indicados por Lula: a perspectiva de poder da oposição. O PSDB não gostaria de ver setores regulados completamente dominados por indicações petistas.