Lula e Dilma 'derrotam' oposição no TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu nesta quinta-feira (14) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, não fizeram campanha antecipada durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado em Brasília nos dias 10 e 11 de fevereiro.

Todos os ministros negaram a representação do PSDB e DEM, que defendiam a aplicação de uma multa a Lula e Dilma acusando-os de terem promovido o encontro com fim eleitoreiro. "As propostas são em sua maioria baseadas em matérias jornalísticas. E quando vai se verificar na realidade o que aconteceu, não há essa evidência probatória de propaganda eleitoral antecipada por parte de qualquer um dos envolvidos", afirmou o relator do processo, Arnaldo Versiani.

PSDB 'exige' relatoria ou presidência da CPI da Petrobras

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), defendeu nesta sexta-feira (15) que o seu partido tenha um dos cargos de comando – presidência ou relatoria – da CPI da Petrobras, que foi criada nesta manhã. O senador defende a tese de que, pelo fato de o senador álvaro Dias (PSDB-PR) ter feito o requerimento, seu partido merece um dos cargos. "Não acredito que irá se prostituir novamente a regra de que quem pede a CPI fique com a presidência ou a relatoria", disse Virgílio.

O líder tucano ainda voltou atrás após ter pedido para que a secretária-geral da Mesa Diretora do Senado, Claudia Lyra, fosse demitida. "Já conversei com a doutora Cláudia. Não acho que deva dirigir para ela o meu foco. Isto já passou".

Dos 32 senadores que assinaram a CPI, 25 são de partidos de oposição, DEM e PSDB. Eles tem até a meia-noite desta sexta-feira para retirarem seus nomes da lista.

Senado cria CPI para investigar Petrobras

O Senado leu requerimento de instalação da CPI para investigar possíveis irregularidades na Petrobras. O pedido foi apresentado pelo líder tucano Arthur Virgílio (PSDB). Para concretizar o início dos trabalho da CPI, os partidos precisam indicar seus representantes, de acordo com o principio da representação partidária na casa.

Mesa da Câmara propõe cota única para verba de deputado

A Mesa Diretora da Câmara decidiu unificar as verbas parlamentares de passagens, correio, telefones, além da verba indenizatória. O valor da cota única deve variar de R$ 25 mil a R$ 30 mil. A medida será levada a líderes partidários na semana que vem.

TRF processa juízes por crítica ao presidente do Supremo

O Tribunal Regional Federal de São Paulo (3ª Região) abriu processos contra 143 juizes que se manifestaram solidários ao colega Fausto De Sanctis, no processo que envolveu a categoria e presidente do STF, Gilmar Mendes. O argumento do corregedor do Tribunal é a crítica pública dos juízes ao presidente do STF no episodio envolvendo a liberação do banqueiro Daniel Dantas, preso pela operação Satiagraha, da PF.

BB próximo de reassumir liderança no ranking dos maiores bancos

Com a incorporação da Nossa Caixa, o BB contabiliza ativos de R$ 592 bilhões. Ao efetivar a compra da metade do Banco Votorantim, a ser concluída em breve, dependendo de aval do BC, o total subirá para R$ 633,7 bilhões. Com isso o BB voltará a liderar o ranking dos maiores bancos brasileiros, posição perdida com a fusão Itaú/Unibanco que tem ativos de R$ 618,9.

Estratégia do governo divide oposição sobre CPI

Funcionou a estratégia do Palácio do Planalto sobre a ida do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, à CCJ do Senado para barrar o início da CPI para investigar a empresa. A aposta é que a presença de Gabrielli baste para evitar o que a oposição quer: desgastar o governo. O DEM aceita a proposta. Se Gabrielli não convencer, pode-se pensar em CPI, hipótese não aceita pelos tucanos.

PMDB reclama do jogo de cena do PT

A cúpula do PT não tem trânsito entre os caciques peemedebistas e não consegue avançar na construção das alianças nos estados. As conversas dependem muito mais das relações de Lula e de Dilma. Há tensões no RS, SC, PR, RJ, ES, MG, BA e PA. O PMDB reclama do jogo de cena do PT, que não quer avançar nos acordos regionais. O líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves, diz que a situação é grave.

Mudança na Poupança tem resistência no Congresso

Governo admite que terá dificuldade para aprovar as alterações na Caderneta de Poupança, repetindo o que se viu ao final de 2007, quando tentou prorrogar a CPMF. Além da oposição, setores do PMDB vão criar resistência. Palácio do Planalto vai ter que recorrer a Medida Provisória para implantar as mudanças. Ex-dirigentes do BC consideram que Poupança precisa de uma solução definitiva; o ex-presidente Gustavo Loyola classificou as mudanças de ‘meia-sola’.