O destino das atuais concessões do setor elétrico brasileiro pode gerar um curto-circuito nas relações entre governo e investidores privados e promete ser uma das grandes polêmicas envolvendo o Congresso nos próximos meses. Uma comissão estuda desde o ano passado o que fazer, a partir de 2014, com 58 usinas que respondem por 21% do parque gerador. Também vencerão 73 mil quilômetros de linhas de transmissão (82% do sistema). E até 2017 acabam as concessões de 41 das 64 distribuidoras de energia. Se seguir a Constituição e a legislação, a União levará tudo a leilão. Mas há uma corrente que defende a prorrogação dos contratos, admitiu ao GLOBO o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.