O presidente do Conselho de ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ) também decidiu arquivar, nesta quarta-feira (12), a representação feita contra o líder do PSDB na Casa, Athur Virgílio (AM). Duque tomou uma decisão passível de recurso para que os integrantes do Conselho decidam sobre a abertura ou não de um eventual processo.
Na primeira situação, Virgílio era acusado de ter mantido durante mais de um ano em seu gabinete um funcionário que estudava na Espanha. O senador assumiu o erro e já começou a devolver o dinheiro pago ao funcionário pelo Senado. Além desse caso, também veio à tona um tratamento de saúde feito pela mãe do senador pago pela Casa. Mas, segundo o próprio líder do PSDB, sua mãe teria direito ao benefício devido ao mandato de senador também exercido pelo seu pai, Athur Virgílio Filho.
Outra acusação foi a de que o senador tucano teria recebido um dinheiro no exterior, até então alienado, do ex-diretor da Casa, Agaciel Maia. Segundo o senador, ele teve problemas com seus cartões e recorreu ao amigo que já foi ressarcido.
Na semana passada, Duque já tinha mandado ao arquivo 11 ações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e uma contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).