As empresas de energia elétrica reconheceram que, com base em brechas na legislação, cobraram em suas contas de luz valores superiores aos que deveriam ter sido pagos pelos consumidores. A alteração ocorre desde 2002 e o cálculo dos prejuízos ao consumidor pode variar entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões. Em audiência da CPI das Tarifas de Energia Elétrica, o diretor-presidente das Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig), Djalma Bastos de Morais, assumiu que as empresas cometeram enganos nas contas de luz. O setor está disposto a encontrar uma solução para a cobrança indevida, mas considera que a discussão deve ser conduzida pela Agência Nacional de Energia Elétrica.