O ativista italiano Cesare Battisti disse, neste domingo, através de uma carta enviado ao presidente Lula, que está em greve de fome desde sexta-feira para evitar sua extradição à Itália, onde foi condenado à prisão perpétua sob acusação de participar de quatro assassinatos na década de 70.
O precesso de Battisti está parado no STF e deve ser retomado na próxima quarta-feira (18). Porém, o STF deve autorizar a extradição, mas, não tomará nenhuma decisão para induzir Lula entregá-lo ao governo da Itália. Ou seja, o futuro do italiano está nas mãos do chefe de Estado brasileiro.
Battisti está preso desde 2007 na penitenciária da Papuda, onde aguarda a decisão sobre o pedido de extradição, feito pelo governo italiano.
Na carta, Battisti nega os crimes, diz que não teve direito a julgamento justo e repete que, se for mandado para a Itália, será assassinado: "Sempre lutei pela vida, mas, se é para morrer, estou pronto, mas nunca pela mão dos meus carrascos."