Preocupado com a capacidade de empréstimo do BNDES num cenário de grandes obras – como as previstas na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), além de pré-sal, Copa do Mundo e Olimpíadas -, o governo já começou a estudar formas de capitalizar a instituição. Direta ou indiretamente, o Tesouro Nacional pode acabar arcando com essa conta. De acordo com reportagem do jornal O GLOBO, uma alternativa considerada pela área econômica é permitir que o banco emita debêntures no mercado (títulos de dívida que pagam juros). Esse instrumento já foi liberado para os bancos privados, que ganharam autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN) para emitir Letras Financeiras (LFs), um novo título de longo prazo. O mesmo poderia ser feito para o BNDES. Outra opção do governo é a capitalização do banco de fomento via recursos do Tesouro.