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Brasil continua acreditando que Irã vai aceitar acordo

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta terça-feira (6) que ainda é possível um acordo entre a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) e o governo do Irã sobre o programa nuclear daquele país.
 
Somente um acordo poderia evitar a imposição de novas e mais severas sanções econômicas, desta vez com apoio da Organização das Nações Unidas.
 
Amorim afirmou que " se as sanções se confirmarem, o presidente Mahmoud Ahmadinejad ficará isolado e haverá uma radicalização, inclusive com o apoio da oposição no país".  A declaração foi dada por  Amorim durante em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e defesa Nacional (CRE) do Senado Federal.
 
O chanceler brasileiro disse ainda ter "quase certeza" que o Irã não renunciará ao seu programa de enriquecimento de urânio, que Amorim classificou como "para fins pacíficos".
 
Na semana que vem, o presidente Lula estará em Washington debatendo com líderes de mais de 40 países a questão nuclear no mundo. As iniciativas do Irã no campo nuclear serão debatidas e a posição conciliadora do Brasil vai ser questionada.