A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deve discutir amanhã (13) projeto do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que propõe alteração na fórmula de remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Atualmente, o FGTS tem correção de 3% ao ano, o que corresponde à metade da remuneração da poupança (6%) e fica bem abaixo da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5% ao ano. Para o autor do projeto, "essa diferença causa evidente prejuízo aos trabalhadores". Por isso, ele propôs que o FGTS seja corrigido pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação de famílias com renda de até 40 salários mínimos e serve de parâmetro para as correções oficiais.