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Falta de recursos ameaça obras do governo

A capacidade de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em 2010 para os megaprojetos de infraestrutura do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) preocupa o Palácio do Planalto. Só a hidrelétrica de Belo Monte e o trem-bala, que deverão ser leiloados neste ano irão exigir, juntos, R$ 35 bilhões do banco nos próximos anos. Isso sem contar as linhas de transmissão das usinas do rio Madeira, a construção de Angra 3, os complexos bilionários na área de petroquímica, além de portos (cujo programa de licitação está na iminência de sair), estradas, ferrovias e a criação de uma "gigante nacional" na área de energia. Além disso, o processo de capitalização da Petrobras exigirá outros bilhões da instituição. Se o projeto de lei da capitalização da estatal for aprovado no Congresso, o BNDES injetará recursos para manter sua fatia de 7,7% no capital da estatal ou até aumentá-la, conforme já foi anunciado pelo presidente do banco, Luciano Coutinho. E, se o projeto não for apreciado no Legislativo em 2010, o BNDES poderá antecipar R$ 20 bilhões em financiamento para que a Petrobras viabilize seu plano de investimento.