O governo federal fechou ontem um pacote de medidas para garantir o interesse do setor privado no leilão da usina de Belo Monte, previsto para a próxima terça-feira, mas ainda suspenso por uma liminar da Justiça Federal do Pará. O pacote, que envolve o BNDES, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), melhora as condições de financiamento da obra, reduz a carga tributária sobre o empreendimento e ainda sinaliza a garantia de entrega de energia aos autoprodutores – grandes empresas privadas que constroem usinas para seu próprio consumo. Para reduzir os custos do investimento, o Conselho Deliberativo da Sudam aprovou nova regra que dá desconto de 75% no Imposto de Renda cobrado de Belo Monte durante 10 anos.