Na primeira semana da nova gestão da empresa de Correios e Telégrafos (ECT), presidida desde o dia 3 por Wagner Pinheiro, a estatal já tomou providências para tentar solucionar um dos principais alvos de críticas – e de escândalos – envolvendo a empresa: as licitações da chamada rede postal noturna. No dia 19, serão realizados os primeiros pregões de licitação de contratos com duração de cinco anos para a entrega de correspondências e de encomendas. Um será destinado à rota São Paulo-Salvador e o outro para a linha São Paulo-Recife. Até então, os contratos tinham duração de um ano apenas, o que restringia o número de interessados em operar este segmento, o que provocou, no ano passado, muitos atrasos em entrega de correspondências. "A vencedora passa a ter um contrato de maior substância, mais robusto. E isso dá maior força para que ela consiga fazer um leasing, consiga captar recursos para bem atender e cumprir seu contrato", ressaltou Pinheiro, em entrevista do Estado