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Ministério Público de São Paulo quer investigar doações para campanhas

A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP), que está apurando as doações da campanha de Geraldo Alckmin, também entrou com ações para investigar possíveis doações ilegais para outros políticos do estado. A principal falha apontada pelo órgão são doações irregulares feitas pela empresa UTC Engenharia e pela Associação da Industria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Segundo a PRE-SP, a UTC Engenharia não podeira ter feito doações porque é concessionária de serviço público – setor proibido de doar para campanhas eleitorais. A UTC tem contratos com a Petrobras em quatro estados. Já a Interfarma é considerada entidade de classe e também não pode doar, segundo a legislação eleitoral.

Uma das representações pede apuração nas contas do senador eleito Aloysio Nunes (PSDB) e seus suplentes por terem recebido R$ 300 mil da UTC Engenharia e R$ 100 mil da Interfarma. O ex-líder do PT na Câmara dos Deputados, Cândido Vacarezza, também terá suas contas investigadas por ter recebido R$ 200 mil da UTC Engenharia e R$ 150 mil da Interfarma. As contas da campanha do tesoureiro do PT na campanha de Dilma Rousseff, deputado federal José de Filippi Junior, serão apuradas pelo fato de ele ter recebido R$ 150 mil da UTC Engenharia. Filippi também recebeu R$ 3 mil do Centro Cultural Okinawa do Brasil, considerado uma entidade esportiva, setor que também é proibido de doar para campanhas.