O presidente do Peru, Alan García, estima que a economia, por conta de sua dinâmica demanda interna, crescerá 7,5% em 2011.
Alan García, que terminará seu mandato em julho deste ano, havia prognosticado anteriormente uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) entre 6% e 7%.
O mandatário peruano disse que o crescimento de 7,5% será possível em função do aumento dos empregos formais e pelo avanço nas exportações.
Apesar do dinamismo nos últimos anos, García assegurou que a economia ainda não está “superaquecida”, estando dentro de seu potencial produtivo.
A economia peruana cresceu 9,98% em novembro, o que coloca uma pressão ao Banco Central (BC) para um maior endurecimento de sua política monetária.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Informática (INEI), entre janeiro e novembro, a economia peruana cresceu 8,8%.
Mesmo que o presidente Alan García termine seu mandato com uma baixa aprovação—em torno de 30%– a boa situação econômica que ele deixará o país para seu sucessor é positivo para sua imagem junto aos empresários e ao mercado financeiro.