O aumento de 2% para 6% no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não arrefeceu o interesse do investidor estrangeiro pelos títulos brasileiros. A avaliação foi feita ontem pelo do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ao apresentar estatísticas que indicam que a participação dos não-residentes entre os detentores de papéis federais fechou dezembro último em 11,56% do total da dívida mobiliária. O percentual leva em conta a implantação do novo cadastro no sistema Selic, que identifica a real titularidade dos papéis. Sem essa metodologia, a participação dos estrangeiros seria de 10,25%, ou seja, praticamente o mesmo patamar de antes da elevação do IOF.