Os integrantes da nova Mesa Diretora da Câmara assumem suas funções não apenas mais poderosos, mas também mais ricos. Em quatro anos de vida pública, nove dos 11 componentes, eleitos anteontem em plenário, tiveram significativa evolução patrimonial. Em alguns casos, o valor total dos bens chegou a triplicar, caso da vice-presidente Rose de Freitas (PMDB-ES). Só dois dos parlamentares empobreceram. Em 2006, os membros da Mesa declararam à Justiça eleitoral posses de R$ 11,9 milhões, valor que saltou para R$ 17,3 milhões no ano passado. Na média, o aumento foi de 45%. Nem todos vivem só do subsídio de parlamentar, que era de R$ 16,5 mil antes do reajuste de 62%, aprovado para a nova Legislatura.