O avanço do preço dos alimentos no país, que fez consumidores mudarem hábitos para driblar o aumento das despesas, começa a dar sinais de desaceleração. As taxas de variação de despesas relativas à alimentação continuam subindo, porém, em ritmo menor do que o observado no final do ano passado. Nesta semana, a divulgação do índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a alta de preços do grupo alimentação e bebidas, que compõe o cálculo da inflação no país, passou de 1,32%, em dezembro, para 1,16% em janeiro. No entanto, segundo o G1, esse movimento de desaceleração não deve manter-se por muito tempo, de acordo com analistas. Altas temperaturas e valorização das cotações de commodities devem levar os preços, a partir de março, a níveis tão incômodos como os observados anteriormente.