Depois de ser duramente criticada por ter deixado de votar, no ano passado, uma moção contra o Irã, a diplomacia brasileira mudou o tom e apresentou no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas proposta defendendo que os casos de violação sejam tratados "sem alinhamento ideológico". Ou seja, o conselho deve tratar de casos específicos com o mesmo rigor. Essa nova orientação pode levar, inclusive, o Brasil a votar de maneira diferente se o tema do Irã for à votação no Conselho. A proposta brasileira foi apresentada no último dia 4, depois de o país ter sido encarregado de atuar como facilitador em um acordo no âmbito do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.