Por articulação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) com as centrais sindicais e os líderes da bancada tucana e do DEM na Câmara dos Deputados, o PSDB deve apoiar o aumento do salário mínimo para R$ 560 como "plano B", após a provável derrota da proposta de R$ 600 – valor defendido pelo ex-governador José Serra na campanha a presidente da República. "Estou querendo encontrar um caminho político para o partido [no caso do salário mínimo]. Não podemos ficar numa posição quixotesca, só para marcar posição", afirmou Aécio. "O PSDB tem compromisso com a proposta de R$ 600, mas o realismo político nos orienta a ter alternativa, para não ficar numa posição de isolamento", disse. Segundo ele, o valor de R$ 560 unifica as oposições com as forças sindicais.