As regras prudenciais para o sistema financeiro (Basileia 3) que começarão a ser implementadas pelo Banco Central do Brasil nos próximos anos, preveem novidades como um cálculo mais rigoroso de requerimento de capital para os bancos, a criação de dois colchões de capital extras, um índice de alavancagem e dois índices de liquidez, hoje inexistentes. Segundo o BC, ao final do processo de implementação das regras do Basileia 3, a reserva total de capital dos bancos poderá chegar a 13% (hoje, a norma brasileira prevê 11% no mínimo) e incidirá sobre um conceito de patrimônio mais restritivo, que exclui alguns ativos como créditos tributários, ativos permanentes diferidos, ações em tesouraria, entre outros.