Assim como alimentos e produtos de limpeza, setores que têm como matérias-primas importantes aço, cobre, alumínio, plástico e borracha estão sendo pressionados a aceitar reajustes. No aço, há pedidos para aumentos médios de 10% e no alumínio, de 20%. "As pressões vêm de todos os lados e estamos numa sinuca de bico", diz o executivo de uma grande montadora. Quando o assunto é negociação, os executivos não gostam de se identificar nas reportagens. Várias montadoras negociam com siderúrgicas aumentos do aço para abril, na casa dos 10%. Para o alumínio, os pedidos chegam a 20%, para serem aplicados já. Na visão de um fabricante de turbos, "trata-se de antecipação de uma suposta inflação futura".