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ARGENTINA: O fenômeno Cristina Kirchner

A vitória do governo nas eleições da província de Catamarca e a apertada derrota em Chubut, após a visita da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a essas localidades, entusiasmam a Casa Rosada para a sucessão presidencial de outubro.

Na avaliação da Casa Rosada, o crescimento das candidaturas governistas em Catamarca e Chubut é resultado do “fenômeno Cristina”, que ainda não confirma se será candidata a reeleição.

Apesar do resultado nessas duas províncias terem sido influenciados em sua maioria pela conjuntura local, o crescimento da aprovação ao governo Cristina e sua influência em Catamarca e Chubut não pode ser desprezado.

Segundo a última pesquisa realizada pela Management & Fit, a atual presidente é aprovada por 48,9% dos argentinos (no mês passado, ele percentual era de 46,8%).

Apesar do índice de aprovação ser alto, a intenção de voto em Cristina Kirchner ainda é inferior a avaliação positiva do governo. De acordo com a sondagem, a presidente tem 27,3% das intenções de voto.

O deputado Ricardo Alfonsín, da União Cívica Radical (UCR), tem 5,6% contra 4,6% do prefeito de Buenos Aires, Maurício Macri, da Proposta Renovadora (PRO), que aparece com 4,6%. 42,5% dos entrevistados ainda estão indecisos.

A popularidade da presidente Cristina Kirchner, até então em baixa, começou a crescer após a morte de seu marido e ex-presidente, Néstor Kirchner. Além disso, a expansão de 9% da economia nos primeiros meses do ano—proporcionado pelos elevados preços das matérias primas e pela maior demanda do Brasil—também contribuíram positivamente para a avaliação de Cristina.

Porém, a insegurança e a elevada inflação são questões que continuam preocupando a população. é justamente nesses pontos que a oposição aposta para tentar reverter o favoritismo do Cristinismo nesta fase pré-eleitoral.