O governo Rafael Correa "restringe" as liberdades de expressão e de imprensa garantidas pela Constituição do Equador, declarou o Departamento de Estado norte-americano em seu relatório sobre direitos humanos de 2010.
Segundo a agência Efe, a relação entre a imprensa equatoriana e o governo "continuou se deteriorando" no último ano, e houve "denúncias de censura indireta e autocensura" nos meios de comunicação, afirma o relatório.
O relatório indica que, em geral, os indivíduos podem criticar o governo em público sem consequências, embora continue sendo ilegal "insultar ou ameaçar o presidente Correa e o Executivo", um delito punido com penas de seis meses a dois anos ou uma multa de até US$ 77. A imprensa independente se manteve "ativa" e expressou "uma ampla variedade de opiniões" em 2010, segundo os EUA.