Sem perder a marca de cidade-balneário, famosa pelas belezas naturais, e até por essa razão, o Rio de Janeiro quer passar a ser também conhecida como uma das capitais do petróleo no mundo Ocidental, rivalizando com a americana Houston, a norueguesa Stavanger e a escocesa Aberdeen. A descoberta de grandes reservas de petróleo na camada pré-sal da costa brasileira, parte considerável delas no subsolo marinho do Estado do Rio de Janeiro, seria a coroação de uma vocação enraizada nos fatos de a cidade ser a sede da Petrobras e de outras grandes empresas do setor e de o Estado já produzir cerca de 80% de todo o petróleo extraído do subsolo brasileiro. Com esse perfil e com um estudo da consultoria Booz & Company recém-saído do forno, mostrando o interesse de várias empresas do setor de se instalarem ou ampliarem suas instalações na cidade debaixo do braço, uma delegação do Rio desembarca dia 2 de maio na abertura da tradicional Offshore Technology Conference (OTC), o maior evento do calendário mundial da indústria do petróleo. Pela primeira vez a cidade do Rio de Janeiro terá um estande oficial no evento, ponto de partida para uma maratona de encontros da delegação carioca chefiada pelo diretor-executivo da Rio Negócios, a agência de promoção de investimentos do município, Marcelo Haddad.