A caminho da terceira data de licitação do trem de alta velocidade Rio-São Paulo, em junho, os investidores estrangeiros tentam contornar os riscos financeiros buscando novos parceiros e defendem que construtoras brasileiras tenham participação estratégica no investimento. Em evento ontem na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), representantes de construtoras estiveram presentes, mas apenas nos bastidores, mantendo a postura de não falar sobre o assunto. Para o grupo japonês, o empreendimento deveria ser liderado por empresas brasileiras. O representante do consórcio coreano, Paulo Benites, diz que já foi fechada parceria com uma empreiteira, mas não divulga nomes. "Já tínhamos um consórcio formado no fim do ano passado, mas como ganhamos mais tempo, estamos buscando novos parceiros para minimizar os riscos", diz Benites.