Com o corte de R$ 50 bilhões no orçamento, o ritmo de crescimento dos gastos públicos desacelerou no primeiro trimestre, o que contribuiu para que o governo fizesse uma economia para pagamento de juros da dívida pública de R$ 9,134 bilhões em março – o segundo melhor resultado para meses de março desde 1997. O forte aperto nas contas públicas vai ainda ajudar o governo a reduzir as "pressões inflacionárias demasiadas". "Estamos absolutamente otimistas e confiantes que teremos um ano com crescimento e sem pressão inflacionária demasiada", disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Para o abril, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também espera bom desempenho. "Devemos ter superávit alto em abril e alcançaremos quase 50% de toda a meta para este ano." A meta de superávit primário para o setor público consolidado é de R$ 117,9 bilhões – a contribuição do governo central é de R$ 81,8 bilhões e dos estados e municípios de R$ 36,1 bilhões. (O Estado de S.Paulo)