O jornal cubano Granma definiu hoje como "calúnia" a acusação de envolvimento de policiais na morte do dissidente Wilfredo Soto. Para a publicação, estas declarações servem só para atrair a intervenção do Estados Unidos.
"Nosso povo não se deixará confundir pelos contra-revolucionários internos que buscam um pretexto midiático para promover um conflito com os Estados Unidos", diz o editorial do jornal.
Soto morreu no último dia 8 de maio, na cidade Santa Clara, na região central do país, devido a uma pancreatite aguda.
Opositores do regime cubano, no entanto, afirmam que ele morreu após ser espancado pela polícia em um protesto.
Mas os próprios parentes do cubano, considerado pela oposição da ilha como "um dissidente ativo", confirmaram para a imprensa local que ele nunca recebeu golpes e que foi detido no dia 5 de maio sem o uso de violência.
ANSA