Nomeados por indicação política para fiscalizar os gastos públicos, os conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) se transformaram em alvo de investigações. Levantamento da Associação Nacional do Ministério Público de Contas mostra que, dos 240 integrantes desses tribunais, 48 – ou seja, 20% – respondem a inquéritos ou processos. O caso mais grave é o de Rondônia, onde seis dos sete conselheiros são alvo de processo. Entre os crimes investigados, há suspeita de tráfico de drogas, pedofilia e homicídio. Mas a maioria das situações envolve corrupção e conflito de interesses – como conselheiros que julgam contas de prefeituras para as quais suas empresas prestam serviços. Especialistas defendem indicações técnicas para os postos nesses tribunais pelo país. (O Globo)