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Tablets no forno

A Medida Provisória 534, que reduz a zero as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins alterando o artigo 28 da Lei do Bem para incluir no Programa de Inclusão Digital os tablets produzidos no Brasil, vai atrair aproximadamente US$ 20 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos, estima a Trevisan Escola de Negócios. Por causa da iniciativa, publicada ontem no Diário Oficial da União, 11 empresas, além da chinesa Foxconn – que junto com a Apple vai investir US$ 12 bilhões para produzir o tablet iPad no Brasil até o fim de novembro -, já manifestaram interesse em instalar fábrica no país. A expectativa do mercado é de uma redução de preços da ordem de 30% em comparação com o produto importado a partir de agosto, quando os equipamentos fabricados em território nacional deverão chegar às mãos dos consumidores. Os tablets são computadores portáteis em forma de prancheta e sem teclado. Além da Foxconn, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) já cadastrou as companhias AIOX, Compalead, Envision, Itautec, LG, Motorola, MXT, Positivo, Samnia, Sansung e Semp Toshiba. A meta do governo é atrair fabricantes de equipamentos para a montagem de tablets sofisticados, como telas e outros componentes de alta tecnologia. "Se o Brasil alcançar seu objetivo, será a primeira vez que um produto com essa qualidade será fabricado no Ocidente. Até aqui, as peças eram fabricadas somente nos países orientais", diz Fábio Garcia da Silva, professor da Trevisan Escola de Negócios. (Estado de Minas)