O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, afirmou seu apoio nas mudanças constitucionais que permitam a reeleição em seu país, mas garantiu que não pretende se beneficiar dessa reforma caso seja aprovada pelos hondurenhos em consulta popular.
Segundo a agência Efe, questionado sobre o recente retorno de Manuel Zelaya a seu país, o presidente disse que desde que chegou ao poder se esforçou para que seu antecessor no cargo voltasse e tivesse "todos os direitos" que lhe correspondem.
Em relação às denúncias de violações de direitos humanos em seu país, Lobo negou que haja uma política de Estado para violentá-los, mas reconheceu que o país sofre com um "alto nível" de violência e que os índices de criminalidade subiram "muito" nos últimos anos.
Porfirio Lobo lembrou que o aumento da violência não é um fenômeno exclusivo de Honduras, e acrescentou que seu Governo está aberto a qualquer organismo internacional que deseje visitar o país para revisar a situação de Honduras nesse aspecto.