A equipe do Ministério da Fazenda não tem dúvida de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixará em 4,5% a meta de inflação para 2013. Esse é o quadro dado como certo, já que o ambiente de inflação elevada inviabilizou a redução do alvo. O IPCA rodando mais próximo do teto do que do centro da meta em três dos quatro últimos anos (já incluindo 2011) e o temor de uma desaceleração mais forte do crescimento da economia dificultaram o debate sobre alterações no regime de metas de inflação neste primeiro ano do governo Dilma Rousseff. A fixação agora da meta de 4,5% para 2013 e a ratificação para 2012 são encaradas como uma decisão "necessária e sem novidades", segundo apurou o Estado. O entendimento da área econômica é de que não faria sentido, neste momento de esforço de convergência do IPCA para o centro da meta de 4,5%, diminuir o seu valor. (O Estado de S.Paulo)