Em pleno processo de enfraquecimento, o Democratas comemorou bastante a eleição de dois governadores no ano passado: Raimundo Colombo, em Santa Catarina, e Rosalba Ciarlini, no Rio Grande do Norte. Porém, passados alguns dias de 2011 o Palácio Santa Catarina já estava nas mãos do PSD, para onde migrou Colombo. No Rio Grande do Norte a situação é um pouco melhor, mas longe de ser confortável. Apesar de Rosalba garantir que não deixará o partido, o DEM terá que conviver com seu maior algoz, representado na figura do vice-governador, Robinson Faria, que presidirá o PSD no Estado e não esconde o desejo de subir de posto. Exercendo mandatos há 25 anos, Faria garante que a governadora não se opôs à filiação de seu vice ao PSD. O mesmo, entretanto, não se pode dizer do senador José Agripino Maia, um dos maiores caciques políticos do Estado e crítico feroz do partido comandado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. (Valor Econômico)