Para evitar a aprovação de projetos indigestos ao Palácio do Planalto, o governo decidiu manter a pauta de votação da Câmara amarrada por um projeto com pedido de urgência. Antes do recesso de julho, a prioridade é aprovar duas medidas provisórias, entre elas a que reajusta a alíquota do Imposto de Renda das Pessoas Físicas e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Mesmo depois de a presidente Dilma Rousseff ter decidido prorrogar a liberação das emendas parlamentares ao Orçamento de 2009, os aliados insistem na votação do projeto que regulamenta gastos com saúde pela União, Estados e municípios, conhecido por emenda 29. Mas, com a pauta trancada, o governo pretende impedir que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), cumpra a promessa de colocá-la em votação na primeira semana de julho. (O Estado de S.Paulo)