Entre 200 mil e 300 mil pessoas se reuniram hoje em uma mobilização no centro de Santiago, no Chile, para protestar contra as más condições do ensino no país, segundo dados dos organizadores da manifestação.
De acordo com o jornal chileno Nación, os manifestantes encerraram a passeata um pouco mais cedo do que o previsto, por volta das 13h30 (14h30 no horário de Brasília), acusando os policias de terem dispersado a multidão que se mobilizava de forma pacífica.
Outros meios de comunicação chilenos reportaram violentos enfrentamentos entre manifestantes e autoridades após o fim da mobilização estudantil.
Pouco antes do início da marcha, um grupo de pessoas encapuzadas atirou pedras em veículos e estabelecimentos comerciais. Eles foram detidos pelas forças policiais e por outros manifestantes.
A maioria dos manifestantes é composta por estudantes universitários e secundários, além de professores e funcionários públicos do setor da Saúde, que lutam também por melhores condições de trabalho e salário.
A imprensa chilena afirma que esta é a maior mobilização estudantil dos últimos anos. Em 2006, aproximadamente 600 mil estudantes se reuniram na capital para reivindicar a extinção de uma lei educacional adotada no regime de Augusto Pinochet (1973-1990).
ANSA