O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu desculpas à comunidade judaica da Argentina e classificou de "gravíssimo erro" a visita a seu país do ministro iraniano da Defesa, Ahmad Vahidi, acusado pelo atentado à associação israelita AMIA, que deixou 85 mortos.
Segundo a agência Afp, Vahidi é acusado pela justiça argentina de ser um dos autores intelectuais do atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que deixou 85 mortos e 300 feridos, no dia 18 de julho de 1994 em Buenos Aires. Donzis manifestou a Morales o mal-estar pelo episódio ocorrido em 31 de maio, quando Vahidi fez uma rápida visita a Santa Cruz de la Sierra (leste), onde participou de uma cerimônia militar liderada pelo presidente boliviano.
O atentado contra a AMIA foi o mais grave da história argentina e ocorreu dois anos depois da explosão que destruiu a embaixada de Israel em Buenos Aires, deixando 29 mortos e mais de 200 feridos. Morales está na Argentina para uma visita de dois dias, na qual inaugurou ao lado da presidente Cristina Kirchner o gasoduto bilateral Juana Azurduy.