Cerca de 46 mil trabalhadores chilenos do setor de extração de cobre ligados à empresa estatal Corporação Nacional do Cobre (Codelco), a maior do ramo no país, iniciaram ontem uma greve contra uma suposta privatização do setor.
Segundo a agência Ansa, o presidente da Federação de Trabalhadores do Cobre, Raimundo Espinoza, disse que esta é uma paralisação de "advertência" ao governo. Segundo ele, foram enviadas informações sobre uma "privatização encoberta" à Controladoria Geral da República e ao Congresso chileno.
Esta não é a única mobilização contra o governo que acontece no Chile recentemente. No último dia 30 de junho, cerca de 400 mil pessoas participaram de manifestações em várias cidades pedindo mais investimentos no setor educacional.