A efetivação de Paulo Sérgio Passos no comando do Ministério dos Transportes causou racha no PR. Enquanto a bancada do Senado manifestou apoio à decisão da presidente Dilma Rousseff, a cúpula do partido e a bancada da Câmara não escondem a insatisfação. Mas, enfraquecido com o desgaste do escândalo, o PR reconhece que não terá como reagir agora. Em jantar na casa do secretário-geral do PR, deputado Valdemar Costa Neto (SP), parlamentares reconheceram que o partido ficou extremamente fragilizado com o episódio. A cúpula avaliou que a legenda não tem como sair do governo, mas pode manifestar sua contrariedade, ainda que com pequenos gestos. De imediato, decidiram não participar hoje de encontro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada. (O Globo)