Foi arquivado definitivamente ontem no Conselho de ética da Câmara, por 7 votos a 5, a representação do PSOL contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que era acusado de disseminar preconceito e estimular violência com declarações de teor racista e homofóbico. A decisão ratificou posição do Conselho que, no fim de junho, recusou a admissibilidade de abertura do processo contra o parlamentar, por 10 votos a 7. Foi a primeira vez que o conselho decidiu sobre a admissibilidade de um processo antes de dar andamento à investigação. Desde maio, o parecer prévio é obrigatório pelas novas regras do Código de ética. O presidente do órgão, José Carlos Araújo (PDT-BA), disse que o PSOL ainda pode recorrer junto à Mesa Diretora da Casa para que a representação contra Bolsonaro seja avaliada pelo plenário. A liderança do PSOL, no entanto, descartou essa possibilidade. (O Globo)