A chanceler do México, Patricia Espinosa, reiterou a posição de seu governo a favor da medida dos EUA para controlar a venda de armas pela fronteira, mas alertou que “há muito mais para fazer” para deter o tráfico de armamentos para seu país.
Segundo a agência Ansa, a partir de agora, o comércio de grandes quantidades de rifles de assalto para compradores frequentes nos estados do Texas, Califórnia, Arizona e Novo México deverão ser informadas às autoridades norte-americanas.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, 70% das armas vendidas nesses estados acabam no país vizinho. Em dezembro do ano passado, o Washington Post divulgou que oito dos 12 fornecedores de armas aos carteis mexicanos estão localizados no Texas, onde há 3.800 vendedores varejistas de armas.
Em março, o presidente norte-americano, Barack Obama, havia prometido ao seu homólogo mexicano, Felipe Calderón, a adoção de mecanismos para prevenir a compra de armas em grande quantidade para posterior traslado ao país vizinho.