Embora os orelhões ainda sejam muito usados, a expansão dos serviços de telecomunicações no país os colocou em um papel coadjuvante. Com mais de 40 milhões de linhas fixas e 215 milhões de celulares, as longas filas que se formavam para usar os telefones públicos praticamente sumiram. Junto com elas, também minguaram as receitas das operadoras com a prestação desse serviço. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o faturamento das concessionárias com a telefonia pública caiu 68% desde 2007, ano em que o serviço teve seu auge no país. Numa tentativa de renovar o interesse dos brasileiros, operadoras e fabricantes de orelhões começam a testar aparelhos com novas funções. Acesso à internet, ligações grátis e até recarga de vale-transporte são algumas delas. (Valor Econômico)