Dados da Secretaria do Tesouro Nacional mostram que o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de investidores estrangeiros em renda fixa no Brasil, o que inclui títulos públicos, freou o crescimento da participação dos não residentes na dívida pública interna. A participação de investidores de outros países na dívida pública interna começou a crescer com mais intensidade a partir de 2006, quando o governo federal isentou as aplicações de não residentes do Imposto de Renda. Naquela ocasião, o Ministério da Fazenda, chefiado por Antonio Palocci, avaliou que a maior concorrência nos leilões, gerada pela entrada dos estrangeiros, resultaria em queda das taxas de juros nos leilões de títulos públicos. (G1)