O Brasil não perdeu o seu posto de "queridinho" dos investidores internacionais, mas a inflação alta e as medidas de controle cambial preocupam. é o que dizem gestores de fundos de investimentos dedicados a mercados emergentes em Nova York, Londres e Los Angeles, muitos dos quais aproveitaram a queda na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nos últimos meses para comprar mais ações brasileiras. O fôlego da economia brasileira, movida pelo crescimento do crédito, tem sido posto em questão pela imprensa internacional, o que levou alguns analistas a atribuírem a recente anemia do mercado acionário brasileiro a uma fadiga dos investidores. A Bovespa acumula queda no ano até quinta-feira, 21 de julho, de 13,05%, afetada pela perda de ações como a preferencial da OGX Petróleo, do bilionário Eike Batista, que caiu 28,38%; da ação preferencial do Itaú Unibanco, que perdeu 16,23%; e da preferencial da Petrobrás, cuja perda foi de 14,1%, no mesmo período. (Agência Estado)