O assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, declarou ontem que "não há processo de caça às bruxas" no PR por causa das demissões realizadas no Ministério dos Transportes. Em Lima, onde acompanhou a presidente Dilma Rousseff à posse do presidente peruano Ollanta Humala, ele disse que esta interpretação tem por objetivo "tentar desestabilizar a aliança política". Marco Aurélio rejeitou também o termo "faxina". "Não é uma faxina no PR. é uma limpeza que se fez em um ministério, em particular, em função de denúncias concretas. Não é nenhuma ação contra os partidos", disse. E avisou: "Se houver problemas em qualquer partido ou em particular com o meu partido, o PT, eles serão averiguados sob critérios bastante republicanos". (O Estado de S.Paulo)