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Seis convites estratégicos

Seguindo a orientação da presidente Dilma Rousseff, a base aliada se uniu à oposição e aprovou requerimentos para que cinco ministros alvos de denúncias nos últimos meses compareçam ao Congresso para se explicar. A estratégia do Planalto é jogar nas mãos dos partidos responsáveis pelas indicações a função de blindar e proteger seus representantes, afastando da presidente os efeitos negativos das sucessivas crises que envolvem integrantes do seu governo filiados a outras legendas.A fórmula adotada pela presidente desagrada os aliados. Nos bastidores, a interpretação é de que o Executivo quer jogar os partidos da base à própria sorte e apenas espera por novas denúncias para reformular a distribuição de poder na Esplanada. O clima de insatisfação, entretanto, ganhou um refresco depois do sucesso na estratégia do PMDB de levar o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, à Câmara sem depender de convocação, mas a audiência que deveria questionar o peemedebista sobre as acusações de corrupção na pasta feitas pelo ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Oscar Jucá Neto, transformou-se em uma sessão de homenagens a Rossi e elogios à sua atuação. (Estado de Minas)