O diretório nacional do PT deixou para as duas últimas linhas da resolução do partido, de três páginas, o apoio à "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff. A versão original do texto, modificada por emendas, era mais contundente, mas o partido foi cauteloso nas citações para não melindrar partidos aliados, especialmente o PR, e evitar um confronto explícito com a oposição num momento de crise econômica e fragilidade política na coalizão da presidente Dilma Rousseff. Além disso, pelo menos um petista foi alvo da faxina no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Hideraldo Caron, que ocupava a diretoria de Infraestrutura Rodoviária, entregou o cargo a pedido do governo. Houve cobranças de dirigentes da base para que o governo desse o mesmo tratamento a petistas durante a "faxina". "O diretório nacional do PT manifesta, por fim, seu apoio às medidas que o governo Dilma – dando continuidade ao que fazia o governo Lula – adota contra a corrupção", diz o trecho final do documento. (O Estado de S.Paulo)