Ao contrário dos grandes bancos privados, o Banco do Brasil registrou em seu balanço queda dos índices de inadimplência. O indicador, considerando os empréstimos vencidos há mais de 90 dias, terminou o segundo trimestre em 2%, abaixo dos 2,1% do primeiro trimestre. Apesar da queda da inadimplência, o BB aumentou as provisões para devedores duvidosos no segundo trimestre. Segundo o presidente da instituição, Aldemir Bendine, o banco procura adotar sempre uma postura conservadora. A baixa na taxa de calotes foi puxada pela melhora dos créditos na carteira de agronegócios. O indicador do segmento baixou de 1,8% no primeiro trimestre do ano para 0,9%. Na pessoa jurídica, o indicador até subiu, passando de 1,9% para 2,1% no mesmo período. Na pessoa física, ficou estável. A expectativa para as taxas de inadimplência, segundo Bendine, é que o indicador fique estável até o final do ano. "Não vemos tendência de alta das taxas", disse ele. Nas receitas com prestação de serviços aos clientes, o BB registrou crescimento de 10% no primeiro semestre, com receita total de R$ 8,5 bilhões. A alta foi puxada pelo aumento da receita com cartões de crédito (23%), vendas de seguros e planos de previdência (24%), administração de fundos (19%) e operações de empréstimo (17%). (O Estado de S.Paulo)