Se em 2008 o governo respondeu à crise financeira internacional estimulando o consumo das famílias, com cortes de impostos, agora pretende direcionar linhas de crédito dos bancos públicos para fortalecer a produção industrial. Em vez de pressionar a inflação, o Planalto espera, assim, dar condições para uma capacidade maior de crescimento da economia no longo prazo. O Banco do Brasil vem conversando com indústrias e estudando cadeias produtivas específicas para identificar gargalos na produção, além de aperfeiçoar os desembolsos das linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo Walter Malieni, diretor de crédito do Banco do Brasil. "Lá atrás, era muito crédito ao consumidor, agora é crédito à produção", diz Malieni. (O Estado de S.Paulo)