O desenvolvimento do pré-sal já esbarra em gargalos da indústria de sondas e equipamentos. Ontem o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, disse que a demora na entrega de equipamentos encomendados no exterior está atrasando o desenvolvimento de projetos e pode até comprometer os investimentos este ano – já reduzidos da previsão inicial de R$ 93 bilhões para R$ 84,7 bilhões no Plano de Negócios da estatal divulgado em julho. Segundo Gabrielli, a empresa tem projetos, tem recursos, mas demanda maior capacidade da indústria mundial de atender no prazo as encomendas. "De 13 sondas compradas no mercado externo para operar este ano, 6 chegaram com atraso e ainda estamos no aguardo de outras 7 que já deveriam ter chegado", comentou em entrevista exclusiva ao Estado, após participar do seminário Os Novos Desafios do Pré-Sal promovido ontem pelo Grupo Estado em parceria com o Instituto Fernand Braudel, em São Paulo. (O Estado de S.Paulo)