O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne hoje (18) para definir a adoção de novas sanções ao governo da Síria comandado pelo presidente Bashar Al Assad. Para a diplomacia brasileira, as sanções individuais causam mais divisão. Apesar da crescente condenação internacional à Síria pela repressão a manifestantes civis, o Brasil deverá se opor às medidas. Na reunião do conselho, serão discutidos os próximos passos do órgão devido à violência na Síria, deixando cerca de 1,7 mil mortos e milhares de detidos desde o início dos protestos contra o governo, em março. A família Assad está no poder há 41 anos. O Itamaraty defenderá medidas de pressão sobre Damasco para que interrompa a violência e implemente as promessas de transição à democracia. Para o Brasil, é necessário dar tempo para que Assad organize um processo eleitoral que permita ao país deixar o modelo unipartidário. (Agência Brasil)